A Fundação Portuguesa do Pulmão é uma Pessoa Colectiva do Direito Privado, tipo fundacional, sem fins lucrativos e de solidariedade social, instituída no dia 15 de Junho de 2009, por vontade dos seus fundadores a Associação nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias e um conjunto de personalidades preocupadas com a repercussão social das doenças respiratórias, as quais, no seu conjunto, são uma das principais causas de morbilidade, incapacidade de longa duração e mortalidade.
Cientes de que a promoção da saúde da saúde respiratória, a prevenção da doença e a defesa dos interesses e direitos dos doentes respiratórios são deveres de toda a Sociedade Civil a Fundação é criada com o intuito de constituir um elemento dinamizador dessa mesma Sociedade no desenvolvimento de acções que contribuam para a melhoria da saúde respiratória dos portugueses.
A Fundação constitui-se em torno de três núcleos que se complementam. Um dos núcleos é constituído por profissionais de diversas áreas do saber capazes de garantir a qualidade científica das intervenções da Fundação. Um outro núcleo é formado por destacados membros da Sociedade Civil que possam contribuir para a divulgação das posições assumidas pela Fundação e influenciar a tomada de decisões importantes para a promoção da saúde respiratória. O outro núcleo é constituído por doentes respiratórios, elementos essenciais na transmissão das suas necessidades e anseios e na defesa dos seus direitos.
A Fundação tem como corpos sociais o Conselho de Administração, o Conselho Científico, o Conselho Geral e o Conselho Fiscal.
Missão e Objectivos:
A Fundação Portuguesa do Pulmão tem por missão intervir, por todas as formas, na promoção da saúde respiratória dos portugueses, na prevenção as doenças e na defesa dos interesses e direitos dos doentes respiratórios e bem assim pugnar pela universalidade e equidade no acesso aos cuidados de saúde respiratórios.
Para concretização desta missão a FPP tem objectivos que se podem agrupar em 6 temas:
Esclarecer:
- O público sobre questões de saúde individual e colectiva, na área da saúde respiratória.
- Os doentes respiratórios sobre o seu próprio tratamento e prestar-lhes toda a colaboração possível nessa matéria.
- O estudo das medidas práticas adequadas ao melhor diagnóstico e tratamento das doenças respiratórias.
- A avaliação da real incidência e prevalência das doenças respiratórias e os seus custos directos e indirectos.
- No sentido do reforço da qualidade, acessibilidade, universalidade e equidade dos cuidados assistênciais aos doentes reconhecidos e potenciais por parte dos sectores público, social e privado.
- No sentido da tomada de posições junto dos poderes públicos para adopção de medidas de interesse colectivo, na área da saúde respiratória.
- Iniciativas de apoio aos doentes respiratórios, com vista à sua protecção no local de trabalho ou residência, particularmente em situações sociais precárias e diligenciar junto de entidades públicas ou privadas no sentido de conseguir esses apoios.
- O desenvolvimento de cuidados continuados de saúde e de reabilitação adequados, na área de saúde respiratória.
- Acções pedagógicas e de formação junto dos doentes respiratórios e seus familiares.
- Acções de formação na área da Medicina Respiratória junto de profissionais de saúde.
- Acções pedagógicas e de formação a pedido de entidades da Sociedade Civil.
Curiosidade
Para elemento simbólico no logótipo da Fundação Portuguesa do Pulmão foi escolhida a folha de Gingko Biloba.
A Gingko Biloba é a representante actual de uma família de árvores cujos fósseis mais antigos têm cerca de 270 milhões de anos, sendo uma espécie que ao longo dos séculos resistiu a todo o tipo de cataclismos. Inclusivamente após a destruição de Hiroshima pela bomba atómica, seis exemplares foram as primeiras árvores que refloresceram e ainda se mantêm vivas. Por isso é considerada um símbolo de paz e longevidade.
Há referências ao seu uso em medicina desde 2800 AC no Sheng Nung Pen Ching (Tratado de Medicina Chinesa), sendo considerada útil para a circulação sanguínea e os pulmões.
Goethe escreveu um poema em que fala da folha da Ginkgo Biloba como símbolo da unidade – dualidade. Poder-se-à estabelecer paralelo com os pulmões: dois órgãos uma única funcionalidade!
A Gingko Biloba é extremamente resistente às doenças, às pragas de insectos, ao fogo e à poluição urbana. Também gostaríamos que os pulmões fossem mais resistentes à doenças e às agressões ambientais.
Quer as folhas, quer os frutos são ricos em antioxidantes e em compostos capazes de inibirem muitos dos efeitos do Platelet Activator Factor, bloqueando vias de inflamação importantes em doenças como a asma e a DPOC.
Identificaram-se com o trabalho desta fantástica Fundação?
http://www.fundacaoportuguesadopulmao.org
És uma grande mulher... continua a divulgar e a lutar!!! ;-) Bjks
ResponderEliminarObrigada Amiga!! Contudo, Tu também és uma grande mulher!!! beijinhos
Eliminar